domingo, 24 de julho de 2011

Jeep - 70 Anos

Hoje, 23 de julho, é uma data muito especial para quem gosta de automóvel e de seu desenvolvimento. 

Dentro da relativamente longa história do veículo automotor – que registra oficialmente 125 anos, alguns modelos fizeram a diferença e foram capazes de mudar o seu rumo. Facilmente podemos citar o Ford modelo T, o VW Sedan/Fusca e o nosso velho e conhecido Jeep, dentre outros.

Se estreitarmos o foco para veículos com tração 4x4 ou militares, o principal ícone dessa narrativa é, indiscutivelmente, o Jeep, independente de sua versão, tipo ou modelo. Um carro diferente para os padrões de sua época de criação, mas que empolgou – e ainda empolga, a todos que tiveram contato com ele e seus descendentes.

Porém, toda a lenda tem sua magia, e a do Jeep não foge a essa regra.

No melhor estilo Rei Arthur ou São Jorge, sua data de nascimento é nebulosa, confusa e imprecisa, cheia de histórias e contos transmitidos de geração a geração, com provas que ora confirmam a sua existência ou, ainda, com uma nova e emocionante versão desta, que consolidam a personalidade de um verdadeiro mito.

Nem a origem do nome "Jeep" é precisa (imagine ainda como é o seu DNA, que vem de ancestrais com alcunha estranha, tais como Quad, Pigmy ou Bantam, sem falar nos Dana, Spicer ou Continental...).

Mas, voltando à realidade dos fatos e à época de seu nascimento, havia uma enorme quantidade de protótipos de larga escala e uma verdadeira “briga” entre Bantam, Willys e Ford, sobre a sua paternidade. Com tudo isso, fica difícil dizer quando realmente nasceu o primeiro “Jeep de verdade” (os MA’s e Quad’s podem ser considerados ancestrais pré-históricos, e os GPW só em 1942...).

Após uma pequena pesquisa, entendemos que uma data poderia ser identificada como a de sua “certidão de nascimento”, que seria então a de 23 de julho de 1941.

Nessa data, o Corpo de Intendência do Exército dos EUA concedeu a Willys-Overland Motors Inc. o contrato para fabricação do Jeep, com um pedido inicial de 16.000 veículos. A partir daí, os Willys MB começaram a ser produzidos em série, e o resto da história todos nós conhecemos.

Passados 70 anos, amanhã é 23 de julho. Longe de querer criar uma data comemorativa, dia mundial ou coisa do gênero, o Jeep Clube do Brasil convida você para uma reflexão sobre aqueles tempos (o contexto do mundo de então e as necessidades da época), a importância do Jeep no desenvolvimento econômico do pós-guerra, chegando até a atualidade, com todas as preocupações ambientais e os desafios relacionados com a sustentabilidade de nossa atividade – seja ela de preservação das velhas viaturas ou da prática do que hoje conhecemos como off-road.

Obviamente, a melhor forma de fazer essa reflexão é tirar o seu Jeep da garagem, independente do tipo ou modelo. Rode com ele alguns quilômetros, encontre seus amigos, faça novos amigos, conte sua história...

Afinal, Jeep só existe um. 

Fonte: Jeep Clube do Brasil - 30 anos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O destino de cada um....

Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida. Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam, nos comovem, nos ensinam, mas muitas vezes nos machucam profundamente.

As pessoas que entram em nossas vidas, sempre entram por alguma razão, algum propósito. Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer e não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas. Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino e que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.

Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente não nos ofereça nada, ela não entrou por acaso, não está passando por nossas vidas apenas por passar. O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um de nós trará não nos mostrará nada e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.

Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.

A amizade é algo muito importante na vida do ser humano, sem esse vínculo, não teríamos harmonia nem paz. Precisamos de amigos para nos ensinar a compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra "Amar ao próximo como a si mesmo". E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.

Essas pessoas entram na nossa vida às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam... mas cada uma delas é especial e mesmo que o momento seja breve, com certeza sempre deixarão algo em nós. Observe sua vida, comece a recordar de todas as pessoas que já passaram por você e o que cada uma deixou e levou... você estará buscando sua própria identidade, que foi construída aos poucos, a partir dos momentos que aconteceram em sua vida e que até hoje interferem em seu caminho...

Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor e você terá muitas surpresas cedendo a mais uma oportunidade.

E, quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente e seja um momento de felicidade na vida de alguém. Não deixe as coisas para serem feitas amanhã... poderá ser tarde demais! Faça hoje, tudo o que tiver vontade. Dê um sorriso para todos... se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços. Seja alegre todas as manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.

E não se esqueça... planeje o seu destino! Sopre aos ventos os seus sonhos e eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Duas Vizinhas

Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:

— Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.

Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:

— Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”. Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.

— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".

Autor Anônimo

sábado, 2 de julho de 2011

O verdadeiro amor não dói

Quando um relacionamento amoroso acaba e ocorre a separação, somos impelidos a mudar nosso foco de atenção. Retornamos para dentro de nós e passamos a enxergar fatos que antes negávamos. Este processo é na maioria das vezes doloroso, porém nos propicia um imenso crescimento interior que não imaginávamos experimentar.

Tal crescimento se faz necessário para evitar a busca de outro parceiro idêntico ao anterior, pois as pessoas que atraímos apenas no revela aquilo que realmente somos e podemos dizer que são nosso reflexo. Se nossa auto-estima é baixa, buscaremos sempre no outro o nosso contraponto.

Freud afirma que até os sete anos decretamos o papel que vamos viver na vida, e que todo homem que trás uma relação mal resolvida com sua mãe poderá ter um casamento confuso, complicado.

A famosa frase "Todo homem, no fundo, procura uma mãe e por isso não se casa com uma menina de vinte anos" revela que o homem busca a menina para viver alguns momentos. Ele experimenta, vivencia o momento de caçador para suas aventuras, mas busca a mulher "mãezinha" para casar, para ser aquela com quem viverá para o resto da vida, pressupondo que a mesma atenderá às suas necessidades físicas e emocionais.

Ao superar conflitos interiores, reconhecendo quem realmente somos, dispensando disfarces, é possível compreender que o prazer numa relação amorosa implica em ter consciência de nossa verdade interior. A grande sacada para um relacionamento saudável é reconhecer quem sou, onde estou, quais são meus pontos fracos e fortes, quais são as minhas fantasias. Raramente o ser humano está em seu presente, a maior parte do tempo está no seu passado ou no seu futuro, e na verdade é necessário viver o aqui e agora e não ficar amarrado no passado ou projetando sua felicidade no futuro.

Devido a este inadequado padrão de pensamento, a maior parte das pessoas acha que o grande amor é ilusão e que apenas o seu vizinho é merecedor de viver um grande amor. Isto porque, ao desconhecer seu poder interior, não se dão conta que a fonte de amor está dentro de si. Ao contrário, esperam que o outro venha lhe fazer feliz, que o outro venha atender aos seus desejos.

Ao conviver com a solidão, é comum as pessoas atribuírem à pessoa desejada a responsabilidade pelo seu bem estar:

- Preciso de alguém que seja confiável!

- Preciso de alguém que tenha o meu nível cultural e social!

Fica evidente que, na maioria das vezes, não se fala nada sobre o outro, não se pensa nele, apenas o pedido que corresponda às suas expectativas é importante. Assim, não se ama o outro como ele realmente é, mas sim como gostaríamos que fosse.

Uma das formas de ampliar a consciência é mudar algumas atitudes em nós mesmos, buscando um novo padrão de pensamento e entrando em nova sintonia, assim atrairemos o que realmente desejamos, uma vez que a fonte somos nós, destruindo a crença de que a minha felicidade está em poder de outra pessoa.

"Ao descobrir que o outro me faz feliz porque me faz crescer, percebemos o quanto é gostoso brincar de viver" (Guilherme Arantes).

Conscientes de que ninguém tem o poder de nos fazer felizes ou infelizes sem a nossa permissão, podemos iniciar um novo ciclo reconhecendo que nada é mais prazeroso que um amor saudável, descontraído e principalmente sem dores. Afinal, o verdadeiro amor não dói, quando dói não é amor, é apego.

Autor desconhecido

Depende de mim

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.

Tudo depende só de mim.

Autor Anônimo