Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive.
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, por exemplo, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas; por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos; por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas angústias, se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: iludindo-se menos e vivendo mais.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
O destino de cada um
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, ela não entrou por acaso. Não está passando por nós apenas por passar. O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trará não nos mostrará nada e ainda nos fará perder tempo demais, desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas. Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
As pessoas entram na nossa vida às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até. Mas cada uma delas é especial. Mesmo que o momento seja breve, com certeza elas deixarão alguma coisa para nós.
Aproveite para conquistar uma pessoa a cada dia, dar a elas a sua maior atenção, e fazer com que você também seja algo muito importante na vida destas pessoas.
Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor. Você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.
Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã. Poderá ser tarde demais. Faça hoje tudo o que tiver vontade. Abrace seu amigo, seus irmãos, seus filhos. Dê um sorriso para todos, até para seu inimigo.
Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
Preste bastante atenção em todas as pessoas, pois elas poderão trazer a sua tão esperada felicidade.
Autor: Desconhecido
Quando me amei de verdade
Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje eu sei que é amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom!
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei muito menos vezes.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.
Autor: Desconhecido
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